A Editora Unimontes publica dois novos livros: Ser-tão crítico na psicologia social: produzindo vozes em tempos de necropolítica e O desastre no Rio Doce e a política das afetações.
Ser-tão crítico na psicologia social, de 142 páginas, como salientam os próprios organizadores, Jaciany Soares Serafim (psicóloga pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, mestra em Desenvolvimento Social pela Unimontes, além de professora do Centro Universitário FipMoc e da Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna), César Rota Júnior (psicólogo e psicanalista, especialista em Psicologia Educacional, doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais, além de professor no Centro Universitário Fipmoc e da pós-graduação em Educação na Unimontes), Aline Aparecida Rabelo (psicóloga Educacional no Instituto Federal do Norte de Minas, especialista em Gestão de Pessoas e mestre em Psicologia Social pela UFMG), Leila Lúcia Gusmão Abreu (psicóloga clínica, mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e especialista em Psicologia Jurídica, além de professora da Faculdade de Saúde Ibituruna) e Nilson de Jesus Oliveira Leite Júnior (psicólogo, mestrando em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo), na Apresentação, surge de textos de participantes do XXII Encontro Regional da ABRAPSO-Minas (núcleo Montes Claros da Regional Minas da Associação Brasileira de Psicologia Social). Evento que trouxe como tema “Ser-Tão Crítico na Psicologia Social: produzindo vozes em tempos de necropolítica” – título do livro que viria a ser lançado em 2024. Trata-se de produções que emergiram a partir dos debates das mesas temáticas. Segundo os organizadores, “neste processo de pensar um livro que reunisse parte dos debates e construções potentes do evento e viabilizasse sua circulação, buscamos dar espaço à memória da ABRAPSO-Minas e, ainda, garantir a contemporaneidade dos temas e perspectivas inseridos dentro do campo da Psicologia Social Crítica e suas interfaces com outros campos”.
Já O desastre no Rio Doce, de 256 páginas, é organizado por Marcos Cristiano Zucarelli (cientista social, mestre em Sociologia e doutor em Antropologia Social, além de pesquisador do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG), Raquel Oliveira (cientista social, mestre e doutora em Sociologia pela UFMG, além de professora dos programas de pós-graduação Sociedade, Ambiente e Território (UFMG/Unimontes) e Sociologia (PPGS/UFMG) e Andréa Zhouri (cientista social, doutora em Sociologia pela Universidade de Essex, Inglaterra, mestre em Antropologia pela Universidade de Campinas e professora na UFMG, além de presidente da Associação Brasileira de Antropologia). Eles pontuam na Introdução ser a proposta do livro “analisar, por meio de uma abordagem etnográfica, os processos socioambientais e as formas de gestão dos danos ocasionados pelo colapso da barragem de Fundão, [que] comportava os rejeitos do minério de ferro explorado pela empresa Samarco Mineração S.A., uma joint venture da Vale S.A. e BHP Billiton Brasil Ltda”. Destacam ainda que “o derrame de mais de 40 milhões de metros cúbicos de resíduos sobre a Bacia do Rio Doce, a partir de 05 de novembro de 2015, comprometeu drasticamente a qualidade da água e a vida aquática do Córrego Santarém e dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce. No percurso da destruição, foram mortas imediatamente 19 pessoas e um nascituro. A lama derrubou centenas de moradias e resultou na desterritorialização de diversas famílias e comunidades rurais, como Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo, Gesteira, dentre outras”.
A Editora Unimontes fica no 2º andar do prédio 4, em cima da Biblioteca Central, no campus-sede.
Ser-tão crítico na psicologia social: produzindo vozes em tempos de necropolítica pode ser acessado no link https://www.editora.unimontes.br/ser-tao-critico-na-psicologia-social-produzindo-vozes-em-tempos-de-necropolitica/
O desastre no Rio Doce e a política das afetações pode ser acessado no link https://www.editora.unimontes.br/o-desastre-no-rio-doce/